OPINIÃO: Um mundo sem patentes de tecnologia

Hoje publiquei aqui no blog um post sobre um juiz norte-americano que se diz contra as patentes no mundo da tecnologia. Estava pensando sobre isto e resolvi escrever o que penso a respeito.

Atualmente estamos vivendo no meio de uma guerra gigante entre empresas de tecnologia por causa de patentes: algumas querem que outras paguem para usar a tecnologia, outras querem banir dispositivos que violam patentes, outras querem que os infratores removam todas as funções patenteadas, e por ai vai…

Agora imagine um mundo onde não existam patentes de tecnologia: A empresa X lança um smartphone revolucionário, cheio de novidades, aí as empresa de A a Z (menos a X) vão lá e copiam aquele aparelho lançando algo para concorrer, melhorando em alguns pontos aqui e ali. Então a empresa X se vê ficando pra trás e, não podendo processar as concorrentes por causa de roubo de idéias, se vê obrigada a lançar algo melhor, que depois será copiado de novo e por aí vai.

Com certeza teríamos muito mais opções no mercado, mas aí alguns poderiam dizer que ninguém iria mais querer inovar, pois bastava copiar tudo que os outros fizessem, daí a indústria como um todo iria paralisar, pois todas as empresas iriam parar de investir em pesquisa e inovação e ficariam só no aguardo das idéias das concorrentes para copiá-las.

Não acredito que isto possa chegar a este ponto! Acredito sim, que as empresas teriam que investir mais, porque com tanto produto igual e com tantas opções as empresas teriam sempre que buscar um diferencial, algo que fizesse o consumidor preferir os produtos dela. Quem sabe assim pudéssemos ter produtos de ótima qualidade em diversas marcas diferentes, software cada vez mais aprimorados e com mais recursos, produtos melhores e mais baratos afinal…

No caso do hardware, a competição num mundo sem patentes iria fazer com que as empresas tentassem conquistar os clientes com produtos feitos com materiais melhores e mais nobres, como vidro, aço, cerâmica, etc. e estes materiais tenderiam a cair de preço por causa da grande procura.

No setor do software, os sistemas operacionais e aplicativos tenderiam a ser cada vez mais amigáveis, rápidos e estáveis de forma a chamar a atenção das pessoas. As empresas poderiam se proteger ainda com o copyright, porque mesmo num mundo sem patentes, o que poderia ser copiado seriam somente as idéias, e não os softwares em si. Por exemplo, a Samsung não poderia pegar o iOS da Apple e instalar na sua linha Galaxy, nem mesmo fazer um aparelho com dual-boot entre Android e iOS, porque o iOS é um PRODUTO da Apple. Porém a Samsung poderia pegar todas as idéias presentes no iOS e adicionar aos seus aparelhos sem medo de ser processada por isso. O que levaria a Apple a refinar o iOS cada vez mais, adicionar novos recursos (que seriam copiados com certeza) e principalmente investir na QUALIDADE e ESTABILIDADE do sistema e fazer o seu marketing em cima disso.

Então acredito que num mundo sem patentes nós, consumidores, seríamos os grandes beneficiários, pois teríamos uma grande leque de produtos para escolher, e todos seriam de extrema qualidade tanto em termos de hardware quanto de software. E quem não aguentasse competir dessa forma seria naturalmente “extinto”.

Acho que o Juiz pode sim, ter razão em sua colocação.

Juiz norte-americano diz que patentes de software e da indústria de tecnologia não deveriam existir

O juiz Richard Posner, da sétima corte de apelações dos EUA em Chicago, em entrevista a Reuters disse que as patentes que cobrem idéias de software e mesmo de produtos eletrônicos em geral não deveriam nem mesmo existir!

“Não está claro que nós precisamos mesmo de patentes na maioria das indústrias”, disse Posner, se referindo a montanha de características nos smartphones que são legalmente protegidas. “Existe essa proliferação de patentes, Isto é um problema”, ele disse.

O Juiz de 73 anos disse que em indústrias como a farmacêutica, as patentes até que são plausíveis, visto que nesta indústria se gasta uma montanha de dinheiro no desenvolvimento de novas drogas e este dinheiro precisa ser reembolsado. Mas que o desenvolvimento de novos produtos de tecnologia, mesmo que envolvendo grandes somas de dinheiro, é todo recuperado rapidamente quando o produto é lançado no mercado e que as patentes são usadas simplesmente para derrotar e prejudicar os rivais.

“Como em qualquer selva, os animais irão usar de todos os recursos disponíveis, todos os seus dentes e garras que são permitidos pelo ecossistema”, Posner comentou.

Citando o caso em que ele negou o pedido da Apple de banir os produtos da Motorola do mercado norte-americano o Juiz disse que, para a Apple pagar o valor caução necessário para que o banimento fosse adiante não seria nada já que a empresa possui enormes reservas de caixa (100 Bilhões de dólares), mas que este banimento iria prejudicar os consumidores, restringindo as escolhas.

O mesmo juiz impediu também a Motorola de cobrar preços abusivos da Apple por suas patentes, já que a Motorola havia prometido licencia-las nos termos FRAND a seus competidores.

Via 9to5 Mac

FONE DE OUVIDO (HEADSET) BLUETOOTH ESTÉREO SONY(-ERICSSON) MW-600

 

A tecnologia Bluetooth é fantástica, ela nos permite fazer coisas que a poucos anos atrás só viamos em filmes de ficção cientifica. Com ela podemos falar com amigos enquanto dirigimos ou pedalamos ou andamos, etc. Podemos compartilhar imagens, músicas, fazer pirataria a vontade! (OPA! isso não!) Podemos fazer muitas coisas com o Bluetooth, mas o que tem de mais legal mesmo é poder escutar música sem aqueles fios atravessando o seu corpo, do bolso da calça onde fica o celular até suas orelhas, lembrando da “bifurcação” que o danado tem que fazer na altura do pescoço pra dividir os auto-falantes nas duas orelhas! Chato e incômodo e que o Bluetooth resolve bem!

Ou pelo menos “mais ou menos” bem, visto que a IMENSA maioria de fones bluetooth estéreo a venda no mercado possuem uma PÉSSIMA, HORRÍVEL, HORROROSA, DEPRIMENTE qualidade de som! Que quando não é agudo demais é grave demais ou o volume é alto ou baixo demais ou chia demais, ou tem alcançe mínimo, ou perde sinal toda hora ou… ou… ou…

Eu já estava desistindo de encontrar um fone BT Estéreo de qualidade… E olha que eu não compro essas porcarias xing-ling de 30 reais que vendem por ai!

Primeiro comprei um da Nokia, modelo BH-501, que tinha um som até legal, mas meio abafado, e tinha um chiado do lado esquerdo que me irritava muito! porém o pior desse fone era o tamanho, ele era enorme, quando eu cheguei em casa e coloquei ele na cabeça, fiquei parecendo o logotipo do napster! (pra quem não lembra, era um desenho de um gato estilizado com um fone enorme na cabeça). Eu nunca tive coragem de sair com esse troço na rua, ele ficou só 2 anos guardado na gaveta até que eu dei ele de presente pro meu cunhado.

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Nokia BH-501 – Som abafado, chiado no lado esquerdo e design sofredor

O outro que eu comprei foi um Motorola modelo S10-HD, que é BEM mais discreto que o Nokia, pros tímidos que nem eu, é só colocar o boné pra trás que ele fica escondidinho! e o som dele é até legal, mas peca da mesma forma que o Nokia nos graves, mas pelo menos não tinha o chiado, o som era puro e, mesmo abafado, deu pra acostumar e com uns dias nem ligava mais.

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Motorola S10-HD – Som abafado, mas sem chiado, design legal

Mas o que me deixou mesmo encantado foi o Sony (-ericsson) MW-600, esse fone não é novo, pelo menos o design dele é mais antigo, lembro de ter visto ele pela primeira vez na página da Sony brasileira ainda em 2007 ou 2008, e sempre quis comprar um, mas esse fone é praticamente impossível de achar no mercado brasileiro de formas legais, e como eu não arrisco comprar de vias “alternativas” fiquei a ver navios até a duas semanas, quando encontrei ele no mercado livre de um importador que vendia ele com nota fiscal, lacrado na caixa original, tudo certinho e o melhor: ele tinha 100% de qualificações positivas, era mercado gold e usuário antigo do ML, resolvi arriscar e não me arrependi! O fone chegou em tempo recorde (4 dias), da forma prometida (na caixa, com nota fiscal) e ainda ganhei de brinde um adaptador de tomada, que não precisei usar.

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Este é o SE-MW600: Som perfeito, design matador, funções incríveis!

DESIGN

O design dele como vocês podem ver pela foto, é muito bonito, muito bem acabado e bastante sólido. Ele é pequeno, a base dele é ligeiramente maior e mais grossa que uma tampa de caneta dessas comuns, ele possui uma tela OLED onde mostra várias informações. Possui os seguintes botões:

  • Play/Pause
  • Avanço
  • Retrocesso
  • Liga/desliga
  • Botão para atender e encerrar ligações ou acionar o assistente de voz do telefone

Possui ainda um controle de volume bastante interessante (mas meio chato de usar) que funciona por toque, ou seja, ele não é um botão, é uma área sensível ao toque na lateral da base onde basta passar o dedo para aumentar ou diminuir o volume, achei que isto foi colocado assim só pra dar um toque de modernidade no aparelho, porque botões normais fariam perfeitamente a função! (mas não deixa de ser legal assim mesmo!)

Quanto ao peso, ele tem só 13 gramas e possui um clipe para ser preso na roupa, bem útil e funcional.

Na base existe também um conector micro-USB para carregamento da bateria e uma entrada de 3,5mm para encaixar qualquer outro fone de ouvido que você quiser (não precisa ser o dele) ou ainda ligar a caixas de som grandes. Ele possui também um microfone para conversas no telefone ou bater aquele papo com a Siri! (no iPhone) hehehe

PERFORMANCE

O SE-MW600 tem um som espetacular, usando os auto-falantes que acompanham o produto, do tipo “in-ear” o som é absolutamente cristalino, alto, com perfeito balanço entre graves e agudos.

Quando ligado no meu iPhone 4S com iOS6 beta 2, ele mostrava na tela também o nome das músicas tocando no telefone, e ainda mostrava os nomes das músicas que estavam tocando num APP DE RÁDIO que costumo escutar (Absolute Radio – tem na app store e google play pra quem quiser, recomendo). Já quando pareei ele com o meu Galaxy X rodando Android 4.1 Jelly Bean, ele não mostrava nome nenhum na tela, mas controlava o avanço/retrocesso, play/pause perfeitamente.

Uma função que achei realmente legal neste gadget é que ele pode se conectar a até 3 (TRÊS) dispositivos! ou seja: eu pude parear ele com o meu iPhone, com o Galaxy X e com o Mac, pra selecionar qual eu quero usar (lógico que ele não deixa usar os três ao mesmo tempo!) basta pressionar o botão play/pause por uns segundos que aparecem três icones na tela, representando os três dispositivos pareados, é só selecionar um deles usando o controle de volume e pronto. Outra coisa legal é que eu posso, por exemplo, usar ele pra escutar música que vem do Galaxy X e AO MESMO TEMPO deixar ele pareado com o iPhone para receber chamadas de telefone! pra fazer isso é só pressionar por alguns segundos o botão de encerrar/atender chamadas que os mesmos três icones aparecem na tela me deixando selecionar o dispositivo que eu quero.

E um detalhe que pode ser importante para alguns: Ele ainda tem a função de rádio FM embutido! com recepção analógica RDS de muito boa qualidade!

CONCLUSÃO

O Sony(-Ericsson) MW-600 é um fone de ouvido (ou headset, odeio essa palavra!) bluetooth realmente matador! de extrema qualidade e com funções realmente uteis e legais. A única desvantagem que encontrei foi exatamente o fato dele ser praticamente impossível de encontrar no mercado brasileiro, apesar de estar constando como disponível no site da Sony! Eu entrei em contato com eles e nem a atendente da própria empresa soube me informar onde poderia comprar!

Eu paguei 300 reais por ele no mercado livre (já com o frete incluso via Sedex) e valeu cada centavo!

A qualidade de áudio dele é indiscutivelmente a melhor que já pude escutar! não perdendo em nada para fones com fio, que tem a fama de serem mais inconvenientes de usar mas terem qualidade de som superior… O MW600 joga essa idéia por terra!

Samsung/Google Galaxy X (Nexus)

 

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Este é o review do Samsung/Google Galaxy X ou melhor dizendo: o Galaxy Nexus brasileiro, o famoso “Google Phone” que vem com Android puro e sem customizações de operadora, é  sempre o primeiro a receber atualizações de sistema, etc…

Mesmo sendo um eterno “hater” da Samsung (realmente não gosto dos produtos e da atitude desta empresa), peguei este aparelho que, no final das contas pode ser fabricado pela Samsung, mas é do Google… Da mesma forma que a Samsung faz partes cruciais dos produtos da Apple! aliás, foi com este pensamento que decidi adquirir o Galaxy Nexus. Bom, mas chega de satisfações sobre minha decisão e vamos ao que interessa, o review:

Para quem ainda não conhece, o aparelho tem as seguintes características:

  • Processador da linha ARM Cortex A9 dual-core de 1,2Ghz
  • 1 Gb de memória RAM
  • 16 Gb de espaço interno, sem slot para cartão de memória
  • Tela Super Amoled de 4,65 Polegadas com resolução  HD (1280×720) com “vidro reforçado” (mas não é Gorilla Glass)
  • GPS, Acelerômetro, barômetro, sensor de luminosidade, giroscópio e bússola
  • Bateria de 1750mAh
  • NFC
  • Câmera traseira de 5 megapixels que filma a 1080P/30fps
  • Câmera dianteira de 1,3 megapixels que filma a 720P/30fps
  • Peso: 135 gramas
  • HSPA+, Bluetooth 3.0, Wi-fi

Quando abri a caixa a primeira impressão que tive é que o aparelho é bem bonito, bem acabado e passa a impressão de ser bem “sólido” e gostoso de pegar, pesar de ser feito de plástico. Ele é bem fino, tem somente 7 milímetros na parte mais fina e 10 na parte mais grossa, e é bem leve também com 135 gramas de peso. A tampa da bateria (que é removível), apesar de ser feita de plástico tem um acabamento texturizado bastante agradável ao toque e que ajuda a manter a aparelho com uma aparência “limpa”, pois não fica toda manchada com a gordura dos dedos como os aparelhos com aquele acabamento brilhoso, estilo “black-piano”. 

Do lado esquerdo do aparelho está o controle de volume, do lado direito o botão de ligar/desligar, em baixo tem os conectores de fone de ouvido, micro-USB e o furinho do microfone e isto é tudo, sem mais botões/furos na carcaça! Atrás está a lente da câmera e o flash LED, na frente somente a (enorme) tela, sem nenhum botão físico, todos os botões são “touch”. E isto é tudo, ele tem um visual bem “clean”.

A tela de Super-Amoled é legal (apesar de eu preferir o bom e velho LCD), tem 316 PPI o que a torna quase tão boa quanto a tela do Xperia S ou do iPhone 4/4S, as cores são bem vivas e o contraste é alto, devido a tecnologia OLED empregada, que torna o preto realmente preto. E por causa do seu tamanho de 4,65 polegadas, é muito confortável assistir filmes e jogar neste aparelho, mas mesmo a tela sendo enorme (pra ter uma idéia, é maior que a tela do PSP da Sony, que tem 4,5”) o aparelho não parece ser gigante, fica bem “escondidinho” no bolso, apesar de ser meio complicado mexer nele com uma só mão.

O som do aparelho pelo auto-falante interno é baixo, mas com os fones de ouvido que acompanham o pacote o som é muito bom, de qualidade, com volume alto, boa relação entre graves e agudos, sem distorção, sem chiados, etc.

Com relação ao sistema, ele veio com o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, mas eu já atualizei para a nova versão Jelly Bean que vazou na internet.

O Android 4.1 está muito mais rápido, devido a nova tecnologia “Butter” do Google que faz FINALMENTE o Android ser tão fluido quanto o iOS ou o Windows Phone, mas logicamente isso não irá ser assim em qualquer aparelho, não espere milagres! Ele possui também melhorias na câmera, onde podemos ver todas as fotos tiradas com gestos de pinça e arraste para esquerda ou direita, num estilo bem parecido com o que já existe no Windows Phone. Outras novidades são o Google now e o assistente de voz implementado no sistema.

O Google Now apresenta ao usuário informações relevantes de acordo com o seu gosto, preferências, localização, etc. e faz isto tudo de forma automática, “aprendendo” sobre você e sua vida (privacidade… adeus!) conforme você usa o celular ou usando as informações que você (consciente ou inconscientemente) colocou na sua conta do Google cadastrada no Android. Ele funciona no Brasil, não sei se da mesma forma que funciona nos EUA por exemplo, mas ele me informa horários de ônibus, temperatura e informações do clima do local onde estou, fala sobre o comércio nas redondezas e outras coisas.

O Assistente de voz do Android pelo que ví em videos na internet está tão aprimorado quanto a Siri do iPhone 4S, dando respostas certeiras e rápidas sobre vários assuntos. Pena que não funciona em português. Da mesma forma ainda não existe suporte a também nova função de ditado offline em português (existe sim, eu que não estava sabendo usar!!!). Vamos ver se estes recursos aparecem por aqui de forma rápida, afinal, o sistema de reconhecimento de voz do Android já funciona em português brasileiro a muito tempo e funciona bem!

Outro recurso a receber aprimoramento foi o face unlock que foi introduzido no Android 4.0 ICS. Ele foi aprimorado e agora exige uma “prova de vida” para destravar o telefone, para isso ele pede que você pisque os olhos e só depois disso destrava o aparelho. Isto foi feito porque na versão 4.0 bastava chegar com uma foto sua na frente do telefone para destrava-lo. Não digo que este novo recurso vai impedir completamente pessoas maliciosas de destravarem o aparelho, mas já é uma segurança a mais.

Sobre compatibilidade de apps, todos os que testei até agora funcionaram bem no Android 4.1 (e não foram poucos), acho que este não será um problema realmente. ( ADENDO: por “funcionar bem” entenda que isso é da forma android… funciona, mas de vez em quando trava, fecha do nada, etc…)

Então é isso… Este foi o review do Samsung/Google Galaxy X (ou Nexus), um aparelho bem feito, com uma tela de qualidade, recursos legais e com uma versão do Android novinha, que traz para o sistema funcionalidades bastante legais e recursos que o tornam bem moderno e apto a enfrentar a concorrência que está cada dia mais voraz!

Pena que serão poucos a usar esta versão… e vai demorar! Mas é isso aí: quem quer Android atualizado ou baixa ROM ou usa a linha Nexus…